Acompanhamento garante a saúde e o bem-estar da mãe e do bebê

O acompanhamento pré-natal é essencial para garantir uma gestação saudável e um parto seguro e também para esclarecer as dúvidas das futuras mães. Com o objetivo de melhorar o acesso, a cobertura e a qualidade desse atendimento, é fundamental que as gestantes busquem atendimento para que o pré-natal seja realizado, no mínimo, seis consultas: uma no primeiro trimestre de gravidez, duas no segundo e três no terceiro.

Segundo o ginecologista e obstetra Carlos Antonio Lisboa da Silva, em todas as consultas o médico deve medir a pressão arterial, o tamanho da barriga e o peso da futura mãe e também escutar o coração do bebê. “O pré-natal diminui os riscos de complicações e mantém o bem-estar da mãe e do feto”, afirma, acrescentando que com as consultas e exames é possível identificar problemas como hipertensão, anemia, infecção urinária e doenças como a Aids e a sífilis, que podem prejudicar a gravidez e a formação do bebê.

Dr. Carlos Lisboa relata que o pré-natal é de extrema importância, pois permite identificar doenças silenciosas – como hipertensão arterial, diabetes, doenças do coração, anemias, sífilis, etc. “Seu diagnóstico permite medidas de tratamento que evitam maior prejuízo à mulher, não só durante a gestação, mas por toda sua vida”, destaca.

Ele chama a atenção também para a importância da detecção de problemas fetais, como más-formações. “Algumas delas, identificadas em fases iniciais durante o pré-natal, permitem o tratamento intraútero, que proporciona ao recém-nascido uma vida normal”, explica.

O ginecologista lembra que o pré-natal também prepara a mulher para a maternidade, proporcionando informações educativas sobre o parto e o cuidado da criança, além de fornecer orientações essenciais sobre hábitos de vida e higiene pré-natal, orientar sobre a manutenção essencial de estado nutricional e sobre o uso de medicações que possam afetar o feto ou o parto ou ainda medidas que possam prejudicar o feto. “Nas consultas médicas, o profissional deve orientar a paciente com relação à dieta, higiene, sono, hábito intestinal, exercícios, vestuário, recreação, sexualidade, hábitos de fumo, álcool, drogas e outras eventuais orientações que se façam necessárias”, resume.

QUANDO INICIAR

Quanto antes a gestante tiver confirmada a gravidez e começar as consultas e exames do pré-natal, mais tranquila e segura será a gestação, pois no início é possível detectar e tratar mais facilmente qualquer problema de saúde que a gestante tenha, seja ele prévio ou não à gravidez. “Apesar do Brasil ter avançado muito na cobertura e captação de gestantes, ainda é preciso conscientizar muitas mulheres da importância de começar o pré-natal logo em caso de gravidez, especialmente as gestantes adolescentes que muitas vezes não percebem ou não comunicam a gravidez em seu estágio inicial”, recomenda.

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Dr. Carlos Antonio Lisboa 

CRM: 16265

Ginecologia e Obstetrícia RQE: 7938