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de Umuarama e Região.
Postado em 29/jan/2019
Pacientes conseguem excelentes resultados em um único procedimento cirúrgico
Ginecologistas são cada vez mais solicitados por suas pacientes para associar, em um mesmo ato operatório, uma cirurgia estética ao tratamento de alterações da parede do abdome – como hérnias – ou da cavidade – como miomas uterinos e cistos de ovários. A ideia é extremamente atrativa, pois diminui custos com uma só internação e uma só anestesia.
A cirurgia plástica do abdômen tem por finalidade eliminar o excesso de pele e alguma gordura, quando os músculos da parede abdominal são reposicionados para se obter um abdome plano e ganhar um melhor desenho na cintura. “Quando se deseja ainda uma maior remoção de gordura, o procedimento pode ser associado à lipoaspiração, que pode maximizar o resultado”, observa o ginecologista e obstetra Dr. Carlos Calixto dos Santos.
Ele explica que a abdominoplastia, associada à cirurgia ginecológica cavitária, tem sido uma combinação atrativa tanto para o ginecologista – pela melhor e ampla exposição do campo operatório – quanto para a paciente, pois resolve seus problemas orgânicos e estéticos em um único ato cirúrgico e anestésico. “Há também um só pós-operatório, diminuição dos custos hospitalares e redução significativa do tempo de recuperação, contribuindo para sua volta às atividades e compromissos familiares e de trabalho”, destaca.
Segundo Dr. Calixto, normalmente a necessidade de uma histerectomia coincide com a idade e o desejo da paciente em melhorar o aspecto de seu abdome, que traz sobras de pele e ou de gordura. Diante deste quadro, o médico salienta que é preciso apresentar à paciente os prós e contras das associações de cirurgias.
PR?S E CONTRAS
Como pontos positivos ele aponta o fato de a paciente ter um só pré e pós-operatórios, apenas uma anestesia e benefício econômico (custo menor). “Os cuidados são os mesmos que o da cirurgia plástica isolada, além de trabalharmos em um campo único, pela mesma via de acesso cirúrgico”, descreve.
Já como contras, Dr. Calixto observa que é necessário um maior tempo cirúrgico, possíveis maiores perdas sanguíneas e exposição dos tecidos e comunicação entre dois espaços, já que abdominoplastia é uma cirurgia limpa e a histerectomia é uma cirurgia potencialmente contaminada. “As anestesias, quando por mais de seis horas, podem favorecer riscos respiratórios, trombose venosa e embolia pulmonar. Geralmente a histerectomia total com lipoaspiração de flancos, mais a abdominoplastia, demora em torno de 4 horas”, informa, acrescentando que a associação da abdominoplastia com a cirurgia ginecológica cavitária, quando tomados os cuidados adequados, não aumenta as complicações, não alteraram o resultado estético e tampouco a satisfação das pacientes.
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Dr. Carlos Calixto
CRM/PR: 7585
Ginecologia e Obstetrícia
RQE: 6511