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de Umuarama e Região.
Postado em 28/jan/2019
Prática de atividades físicas deve ser realizada com orientação de profissionais especializados
A procura cada vez mais precoce pela prática de atividades físicas, associadas ao alto nível de competitividade nas igualmente variadas modalidades esportivas, tem produzido um número significativamente maior de lesões do aparelho locomotor.
A articulação do joelho é umas das mais complexas do corpo humano. Devido à sua localização anatômica, é particularmente vulnerável aos traumas, principalmente nos esportes. “Trata-se de uma articulação extremamente dependente das estruturas musculares e ligamentares que a compõem, já que apresenta pouca estabilidade e, ao mesmo tempo, grande flexibilidade”, detalha o ortopedista Paulo Roberto Caetano.
Segundo ele, o conhecimento da anatomia normal e patológica, bem como sua semiologia, é de fundamental importância para o diagnóstico de afecções e a realização das correções necessárias para o melhor desempenho da função articular.
O ortopedista explica que os estabilizadores do joelho são divididos didaticamente em estáticos e dinâmicos. “Os estáticos são constituídos por ligamentos, meniscos e estruturas ósseas, já os dinâmicos pelas unidades musculotendíneas”, especifica.
Do volume diário no ambulatório do ortopedista, dentro da medicina do esporte, são várias as lesões observadas, como as meniscais, causas traumáticas (entorse), mudança rápida de direção ou processo degenerativo. “Também apresentam-se casos de lesões ligamentares, causas traumáticas – como acidentes de moto ou automobilístico –, esportes de contato ou quedas de altura”, cita, acrescentando que há também o registro de outras lesões, como tendinite patelar e síndrome do trato iliotibial, lesão comum do joelho geralmente associada à corridas, ciclismo, caminhadas ou quaisquer atividades de levantamento de peso, especialmente o agachamento.
Em trinta anos de profissão, sendo 16 deles dedicados à medicina do esporte, Dr. Paulo Roberto Caetano observa um amadurecimento na orientação e conscientização sobre as atividades físicas, independentemente de faixa etária ou sexo. “Todos devemos praticar algum tipo de atividade física, para termos longevidade com qualidade de vida, porém sempre com orientação e acompanhamento profissional”, conclui.
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Dr. Paulo Roberto Caetano
CRM/PR: 13198
Ortopedia e Traumatologia RQE: 5681